Em tempos atuais, no mundo contemporâneo e industrializado – tem sido comum e naturalizado uma rotina marcada por ritmo acelerado, pela necessidade de competição e produtividade e pelo alcance de um modelo de vida pautado em padrões de consumo e/ou referências que, por vezes, são inatingíveis e causam sofrimento psíquico.
Um dos distúrbios emocionais ligados ao trabalho é a Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional. Mas, o que é Burnout? Aparece como uma patologia associada à vida moderna, pois é o resultado de uma série de condicionantes negativos que repercute na vida diária do indivíduo. Sua principal característica é o estado de tensão emocional, esgotamento mental e estresse crônicos provocado por condições de trabalho físicas, emocionais e psicológicas desgastantes. No entanto, ela não acontece do dia para a noite, pode levar algum tempo para que atinja o pico de estresse.
Infelizmente, segundo a International Stress Management Association (Isma-BR, 2021), 32% dos brasileiros têm a Síndrome de Burnout, estando atrás apenas do Japão. E desses, 49% também sofrem com depressão, com tendência a desenvolver a versão crônica da doença.
Quais são as causas do Burnout?
- horas/volume de trabalho;
- a falta de clareza de funções;
- ser vítima de assédio;
- a falta de apoio nas funções;
- sensação de insegurança no trabalho
- falta de independência na gestão do trabalho.
Quais os sintomas do Burnout?
- exaustão,
- estresse,
- medo,
- frustrações,
- nervosismo,
- dor de barriga,
- fadiga física,
- dores no corpo,
- dificuldade de concentração e memorização,
- distúrbios do sono,
- impaciência,
- alteração do apetite e falta de vontade frequente de sair da cama ou de casa.
Portanto, percebe-se que essa síndrome acarreta prejuízos práticos e emocionais para o trabalhador e a organização, incluindo a redução da eficácia e o distanciamento mental do trabalho. Um acompanhamento psicológico e psiquiátrico é fundamental para a melhora deste quadro. Clique aqui e entre em contato conosco.