O que é a fobia?

A fobia é definida como um medo persistente, desproporcional e irracional de um estímulo que não oferece perigo real ao indivíduo (Organização Mundial da Saúde, 1993). Ela envolve ansiedade antecipatória, medo dos sintomas físicos, esquiva e fuga, podendo aparecer desde a primeira infância e repercutir até a fase adulta. 

Quais são as causas das fobias? Suas causas estão, em suma, associadas a ocorrência de eventos traumáticos e a genética. O sujeito fóbico tem um pensar distorcido ao considerar algumas situações mais ameaçadoras do que realmente são. Essa forma de pensar leva o indivíduo a, frequentemente, adotar os mecanismos de evitação e esquiva por acreditar ser incapaz de enfrentar e superar a situação. Além disso, por ter consciência de que seu medo é irreal, o portador desse transtorno passa a escondê-lo, por vergonha e por temer a exposição pública. 

As fobias são subdivididas em 3 principais grupos (DSM-5): agorafobia, fobia social e fobia específica. Essa última classificação é comumente expressada em medo de animais (zoofobia), o medo de altura (acrofobia), o medo de trovões e relâmpagos (astrofobia ou brontofobia), o medo de elevador (claustrofobia). Segundo o Congresso Brasileiro de Psiquiatria (CBP, 2019), a fobia social, por exemplo, acomete cerca de 13% dos brasileiros, totalizando 26 milhões de pessoas. Sendo assim, a psicoterapia vinculada com a psicoeducação mostram-se ser tratamentos eficazes no que concerne as fobias. Entre em contato com um profissional especializado clicando aqui