O estresse passou a ser responsável por muitos dos males que nos afligem atualmente, principalmente em decorrência da vida moderna. Mas, o que é o estresse? caracterizado por ser um estado gerado pela percepção de estímulos que provocam excitação emocional, resultando em respostas fisiológicas, comportamentais e cognitivas do indivíduo frente a estressores situacionais do seu ambiente. Acrescenta-se que essa resposta ao estresse é produto da interação entre as características da pessoa e as demandas do meio, a qual visa possibilitar uma busca de soluções, a fim de preparar o organismo para agir de maneira rápida e vigorosa.; porém, a sobreposição destes três níveis (fisiológico, cognitivo e comportamental) é eficaz até certo limite, o qual uma vez ultrapassado, poderá desencadear um efeito desorganizador. 

Em vista disso, não é de se espantar que tenha havido um crescimento de busca por atendimento psicológico voltados para o controle do estresse. O Brasil está entre os países com maior índice de estresse do mundo: 70% da população ativa já apresentou ou possui sintomas de estresse, segundo a Isma-BR (Associação Internacional de Gerenciamento de Estresse Brasil, 2021). Na economia, o impacto negativo dessa variável tem sido estimado com base nos achados de que trabalhadores estressados diminuem seu desempenho e aumentam os custos das organizações com problemas de saúde, com o aumento do absenteísmo, da rotatividade e do número de acidentes no local de trabalho

Quais as causas do estresse? As principais causas que estimulam o estresse são multifatoriais, podendo estar associadas a:

  • complicações nos relacionamentos familiares e amorosos; 
  • pressão no trabalho, 
  • escola ou faculdade; 
  • traumas; 
  • acúmulo de preocupações; 
  • dificuldades financeiras; 
  • carga excessiva de atividades e até mesmo, como manifestações psicopatológicas diversas, expressando-se em sintomas inespecíficos de depressão ou de ansiedade, ou transtornos psiquiátricos definidos, como por exemplo o Transtorno de Estresse Pós-Traumático.

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Referências: FIGUEIRAS, J.C.; HIPPERT, M.I.S. A Polêmica em Torno do Conceito de Estresse. Psicologia, ciência e profissão, MG, p. 40-51, 1999. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pcp/a/KMQrgcHvVCfMF9KjmwPp3yG/?format=pdf&lang=pt 

REIS, A.L.; FERNANDES, S.; GOMES, A. Estresse e fatores psicossociais. Scielo, p, 712-725, dezembro, 2010. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pcp/a/8VdqxG3rYm37knTdFCxXqtm/?lang=pt 

MARGIS, R.; PICON, P.; COSNER, A.F.; SILVEIRA, R.O. Relação entre estressores, estresse e ansiedade. R. Psiquiatria, RS, vol. 25, nº 1, p. 65-74, abril, 2003. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rprs/a/Jfqm4RbzpJhbxskLSCzmgjb/?lang=pt